As declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sugerindo o arquivamento do inquérito do decreto dos portos, pelo qual o presidente Michel Temer teria recebido propina para favorecer a empresa Rodrimar, são contraditas pelo mais recente relatório da corporação sobre o caso. Sustentada por Segovio em entrevista à Agência Reuters, a tese de inexistência de indícios de crime por parte do peemedebista, alvo de outras três acusações (corrupção passiva, organização criminosa e obstrução de Justiça), esbarram no balanço, concluído em 15 de dezembro, em que dois analistas apontam ao delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo inquérito, a necessidade de aprofundamento das investigações. O diretor-geral havia sinalizado que não haveria mais nada a fazer a respeito do assunto.
Segundo reportagem do jornal O Globo desta segunda-feira (12), os agentes sugerem a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal de investigados como o próprio Temer, suspeito de compor esquema de corrupção envolvendo empresas no Porto de Santos, área de influência do PMDB. A matéria informa ainda que Cleyber retorna de viagem ao exterior nesta semana, quando começa a analisar o balanço.
Fonte: O Globo
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