A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou duas denúncias contra o deputado federal Alfredo Kaefer (PSL-PR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de praticar diversos crimes com o objetivo de obter vantagens ilícitas e beneficiar suas empresas, causando prejuízo a credores públicos e privados. Para garantir o ressarcimento dos danos, foi pedido o bloqueio e a indisponibilidade de bens, direitos e valores do parlamentar e de 14 empresas pertencentes a ele, até o limite de R$ 341 milhões.
Um dos parlamentares mais ricos da Câmara, Kaefer é acusado, entre outras coisas, de sonegação e omissão de informações durante o processo de recuperação judicial de cinco empresas, além de falsidade ideológica e fraude a credores. No caso da omissão de informações, a medida teria induzido a erro a Justiça, o Ministério Público e os credores.
Na denúncia enviada ao Supremo nessa quarta-feira (31), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, menciona parecer de uma auditoria realizada durante o processo de recuperação, segundo o qual, a omissão de dados se manteve mesmo após notificações do administrador-judicial. Além disso, o parlamentar teria se recusado a apresentar documentos que comprovassem a propriedade de bens móveis e imóveis. No Supremo, o parlamentar responde a sete inquéritos e uma ação penal.
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