O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo abriu inquérito civil para investigar “fortes indícios” de atos de improbidade administrativa por parte de 17 coronéis, um tenente-coronel e um capitão da Polícia Militar. A investigação, de âmbito civil, começa quase dois meses depois de vir à tona uma carta em que o tenente-coronel investigado, José Afonso Adriano Filho, levanta suspeitas contra colegas que atuaram no comando da corporação.
Entre os investigados estão o ex-comandante-geral da PM coronel Álvaro Camilo, hoje deputado estadual (PSD), e o juiz coronel do Tribunal de Justiça Militar Orlando Eduardo Geraldi. Os envolvidos negam ter praticado quaisquer crimes.
O inquérito foi instaurado pela 5.ª Promotoria do Patrimônio Público da capital por informações levantadas pela carta do tenente-coronel Adriano. O caso ficou conhecido como Lava Jato da PM pela proporção das acusações contra a cúpula que administrou a corporação entre 2005 e 2012. O desvio é estimado em R$ 200 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário