O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) voltou a apontar problemas no Estádio Mané Garrincha. De acordo com relatórios da Corte, bens e patrimônios da arena foram extraviados, e um contrato firmado entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) ganhou aditivos sem justificativas. O valor questionado – R$ 30.975.250,00 de um total de R$ 81.024.667,14 – previa a prestação de serviços para a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014.
Na decisão nº 5.229/2017, o TCDF determina à Terracap, proprietária do estádio, que apure quem autorizou a revisão de valores no contrato. Além disso, exige que a entidade crie condições para a administração da arena cuidar e controlar seus bens patrimoniais e relacione quais itens desapareceram. O prazo dado à agência é de 30 dias.
Entre outros problemas, o relatório aponta que, de um total de 2.186 itens do patrimônio do estádio, há inconsistência de informações em 293. Outros 17 bens não foram sequer encontrados. Na prática, diz o TCDF, não há controle real sobre os objetos adquiridos no convênio entre o GDF e o Pnud.
O levantamento dos bens, critica a Corte, vem sendo feito por uma única profissional, o que levou o tribunal a pedir a criação de uma comissão “visando fazer o inventário dos itens incorporados e trazer à luz a atual realidade patrimonial existente no Estádio Nacional”.
Fonte: Metropóles
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