
A União desacelerou os gastos em 2015. Porém, a “herança” de 2014, ano eleitoral em que os gastos públicos sobem significativamente, além “restos a pagar” de exercícios anteriores, afetam o ajuste fiscal. Essa é a conclusão ao se analisar os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico.
Pelo acompanhamento da execução do orçamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) e pelo Contas Abertas, os investimentos recuaram e os gastos correntes apresentaram comportamentos diferenciados no primeiro semestre.
Quando são analisados os programas também há um comportamento diferenciado. O governo elevou os gastos com o Bolsa Família, educação superior e saneamento acima da inflação, enquanto manteve o SUS quase no mesmo patamar do ano passado. Já os gastos com educação básica, com a Defesa e Moradia Digna (que inclui o Minha Casa, Minha Vida) foram reduzidos.
Fonte: contasabertas
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